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Cê acredita?

O termo funknejo não é novo: ficou popular com o estouro de “Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha”, de João Lucas & Marcelo, em 2012. Desde então, alguns sertanejos tentam incorporar o tamborzão do funk. A novidade neste ano é que os MCs mais famosos, especialmente os de São Paulo, embarcam nas parcerias.

Os dois lados encontram vantagens: a união leva funkeiros de SP às rádios e tem ajudado a renovar o público de alguns sertanejos. Veja abaixo uma lista com os principais hits e, em seguida, leia mais sobre as parcerias.

Lista de parcerias entre funkeiros e sertanejos em 2017 (Foto: Arte G1)

Lista de parcerias entre funkeiros e sertanejos em 2017 (Foto: Arte G1)

No YouTube, esses 12 principais funknejos de 2017 têm entre 5 milhões (“De calcinha e camiseta”) e 156 milhões de visualizações (“Mentalmente”). No Spotify, cinco deles estavam no top 50 do dia 6 de dezembro:

  • 4º – “Permanecer” – Lucas Lucco e MC G15
  • 5º – “Deixa ela beijar” – Matheus & Kauan com MC Kevinho
  • 38º – “Cê acredita” – João Neto & Frederico e MC Kevinho
  • 40º – “Tic tac” – Lucas Lucco e Mc Lan
  • 47º – “Esqueci como namora” – Nego do Borel e Maiara & Maraisa

‘Antenado no povo’

Frederico, cantor da dupla com João Neto, falou ao G1 sobre a parceria “Cê acredita”, com Kevinho. Foi um raro caso de grande sucesso simultâneo nas rádios e em streaming durante o ano. O convite para a colaboração veio de João Neto & Frederico, em maio deste ano.

“Estamos com onze anos de carreira. Temos que ficar preocupados com o mercado. É um produto que precisa ir se atualizando. Um dos estilos em bom momento é o funk. Por isso colocamos Kevinho, menino jovem que atinge a galera. Tem que estar antenado no povo”, diz Frederico.

A composição foi sob encomenda. “Pedimos para quatro amigos nossos [Daniel Rangel, Elan Borges, Bruno Sucesso e Marcello Damasio] para estudar o Kevinho e colocar os palavreados dele na letra. Três dias depois, voltaram com ‘Cê acredita’. Falamos: ‘É essa’. No show é ‘um pipoco’. É um dos três maiores sucessos nossos, junto com ‘Lê lê lê’ (2011) e ‘Pega fogo, cabaré’ (2007).”

Frederico é pragmático: “O que a gente gosta é música romântica, letra bonita. Só que só essas não vendem show. A gente vive de show”, diz.

G1

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